martes, 17 de enero de 2012

Chile: Expulsan a 3.000 estudiantes y cesan a cientos de maestros por participar en protestas

El presidente del Colegio de Profesores, Jaime Gajardo, denunció este martes la expulsión de tres mil estudiantes de sus colegios y la cesantía impuesta a cientos de maestros por participar en movilizaciones en rechazo al modelo educacional impuesto por el gobierno del presidente Sebastián Piñera.

De acuerdo con una nota de Prensa Latina, Gajardo señaló que hay magistrados que realizan una verdadera operación castigo contra los alumnos y docentes que apoyaron al Movimiento Social por la Educación Pública y Gratuita.

“Tenemos conocimiento de que este tipo de decisiones obedecen a órdenes emanadas directamente por los alcaldes y son operadas a través de los directores de establecimientos”, subrayó una misiva enviada por el gremio magisterial al ministro de Educación, Harald Beyer, refirió el reporte.

Además de las cancelaciones de matrículas de alumnos que escenificaron protestas en las calles de Chile, “hay una política de despidos masivos a docentes y otras arbitrariedades en cuanto al pago salarial, situación que afecta en particular a unos cuatro mil profesores, denunció Gajardo.

Asimismo, el líder gremial reflexionó que lo que está ocurriendo demuestra cada vez más la necesidad de erradicar el lucro en el sistema de enseñanza en Chile. “El lucro trae consecuencias nefastas”, enfatizó.

AVN

lunes, 9 de enero de 2012

Mateus Fiorentini fala de sua experiência em Cuba

Em abril deste ano, Mateus Fiorentini, 26 anos, membro do PCdoB, desembarcou em Havana, a capital da ilha mais controversa do Caribe. O estudante de história, militante político e ativista estudantil foi o escolhido para representar o Brasil na Organização Continental Latinoamericana e Caribenha de Estudantes – OCLAE, que tem sede em Cuba.
“A UNE participa já faz alguns anos da entidade e desde 1999 ocupa uma vaga do secretariado executivo da OCLAE”. Esta vaga é ocupada atualmente pelo estudante de história que é um dos quatro secretários executivos da organização, junto a representantes de entidades estudantis de outros três países – Cuba, Nicarágua e Equador.

Natural de Passo Fundo e envolvido no movimento estudantil desde 1992, Mateus conta que a curiosidade por conhecer o país governado por Fidel Castro até 2008, o acompanhava há algum tempo. “Sempre li muito sobre a história de Cuba, livros, artigos, e também assisti muitos filmes cubanos. Sempre foi uma referência, então cair lá foi uma experiência muito boa”. No início desta semana, o hóspede cubano esteve em Passo Fundo em visita aos familiares, oportunidade em que foi entrevistado por O Nacional. Após as férias, Mateus retorna à ilha, onde continua a residir pelos próximos dois anos.

A OCLAE

Na OCLAE são representadas 32 organizações de 23 países da área de abrangência. Mateus explica que a função da entidade é propor políticas públicas e articular causas de estudantes secundaristas, de graduação e pós-graduação das nações participantes. “Os estudantes brasileiros hoje pautam a aplicação de 10% do PIB, na Argentina eles pautam 7% do PIB e no Uruguai eles querem 6%. Então o papel da OCLAE é ver como essas reivindicações em diferentes países se unificam, embora essas lutas já sejam naturalmente linkadas por serem referências uma às outras”, exemplifica.

Primeiras impressões

Ao se deparar com Cuba, o secretário executivo da OCLAE afirma que não houve um choque cultural apesar das diferenças, e comenta equívocos que, em sua opinião, alguns brasileiros incorrem. “Acho que muita gente que vai pra lá comete dois erros. Um é romantizar, achar que existe o paraíso na terra porque não existe. Com isso muita gente que vai pra lá se impacta com a realidade. Outro é que tem gente que acha que vai encontrar um Brasil, isso não existe. Há coisas que são muito diferentes, assim como há coisas próximas”.

Para Mateus uma das marcas que mais aproximam a terra tupiniquim à ilha de Fidel é a Santeria. “Uma espécie de Candomblé onde são cultuados muitos orixás presentes nas religiões afro-brasileiras. Eles têm uma influência Iorubá muito grande na cultura deles, assim como no Brasil. Isso causa uma proximidade, existem semelhança entre a cultura cubana e a brasileira”. Tanto pela religiosidade, como cultura musical, o secretário da OCLAE também considera que Havana parece um pouco Salvador.
Outro fato que chamou atenção do passo-fundense é a ausência de moradores de rua. “Não se vê pessoas dormindo na rua. As únicas que eventualmente se vê, são pessoas que ‘tomaram todas’ e não conseguiram voltar pra casa, porque todos têm casa”. A baixa criminalidade também causa certo estranhamento para quem está acostumado com a realidade brasileira. “A gente chega lá com a cultura daqui, acostumado a andar na rua se cuidando. Lá as pessoas caminham de madrugada na rua com muita tranquilidade”.

Como o governo subsidia quase tudo e não há a mesma disponibilidade de produtos das economias capitalistas, a relação entre trabalho e sobrevivência tem características próprias. “O ritmo (de vida) deles é muito diferente. Uma sociedade como a nossa impõe um ritmo meio frenético, lá não. Tanto que muita gente sai de Cuba, mas quer voltar porque não suporta as condições de trabalho. São pessoas que vão para outros países e tem que trabalhar 14 horas, sendo que em Cuba a jornada de trabalho é de cerca de seis horas diárias”.

O embargo

Desde 1962 os Estados Unidos (EUA) impõe a Cuba embargo econômico, comercial e financeiro. Com isso o acesso a diversos produtos fica restrito, exemplo é a lei norte-americana que proíbe o comércio com a ilha de qualquer artigo com 10% ou mais de tecnologia americana. “O embargo impacta objetivamente na vida das pessoas, são alimentos que eles têm que comprar de fora, por intermediários e que chegam custando três vezes o valor”, conta.

Para amenizar o impacto da restrição comercial, Mateus conta que (a partir do fim da União Soviética - URSS, de quem eles eram dependentes) existe um importante investimento em pesquisas científicas. Além disso, o bloqueio também teria aguçado a criatividade cubana. Para o líder estudantil uma das frases mais presentes no vocabulário da ilha é “o que a gente não tem aqui, a gente inventa”.

Liberdade e poder

Na opinião de Mateus não existe repressão ao que se fala, mesmo que contrariando o regime. “O único tipo de repreensão que se pode sofrer é caso alguém fale mal do Fidel e esteja por perto um fidelista muito doente que resolva te bater. Mas até a oposição ao regime faz passeata com escolta da polícia. Se existe algum tipo de repreensão vem do próprio povo, mas eles mesmos fazem mil críticas com a maior tranquilidade. Assim como governantes, militantes, não militantes, trabalhadores, todo mundo faz porque tem problema. O Fidel sempre disse uma coisa: a revolução é não se acomodar jamais”.
A impressão do jovem em relação ao líder revolucionário também é diferente da imagem de um ditador. “Contradizendo o que muita gente diz, o Fidel não cultua a própria imagem. Se vê muito pouco a imagem dele na rua. O povo idolatra ele, tem retratos dentro de casa, mas nos espaços públicos é muito raro”, avalia

Mudança?

“Essas mudanças que estão acontecendo agora fazem parte de um debate que eles iniciaram nos anos 1990 ainda, logo que caiu a URSS. Porque a dependência dos soviéticos era muito grande, eles mesmos dizem que o que estão fazendo é ‘recubanizar’ a revolução”. Para Mateus os cubanos perceberam que era preciso renovar o modelo que estava sendo construído porque o mundo já não era mais o mesmo. Ele considera que a busca atual é por dinamizar a economia. “Há uma discussão de que o público não necessariamente quer dizer estatal, na URSS tudo era estatal e durante muito tempo e ainda aqui, quando a gente pensa em algo público, pensa como sendo do Estado”, explica dando como exemplo as cooperativas.

Mesmo assim, o membro da OCLAE acredita que as mudanças não significam o fim do sistema socialista na ilha. “Eu não diria que é uma abertura, mas neste processo eles vão fazer algo muito parecido com o que fez a China, por exemplo, quanto à entrada de capital não estatal”.

O jeitinho cubano

“O que tem de mais admirável acho que é a simplicidade, a alegria deles. A criatividade dos cubanos é inacreditável”, avalia. Mateus conta que Cadillacs com mais de 50 anos, são consertados e postos em pleno funcionamento. Um dos motores das soluções, muitas vezes inusitadas, inventadas pelos cubanos é o embargo imposto pelos EUA. “Vi uma pessoa que precisa de um colete de coluna que não se faz em Cuba e até chegar o problema dela estaria muito agravado. Pra resolver, fizeram com cano de PVC e papelão um colete”, relata.

miércoles, 4 de enero de 2012

CHILE: Sobresaliente Desempeño de Alumnos del Movimiento Estudiantil en la PSU


Aunque los puntajes nacionales bajaron de 520 a 316, alumnos que participaron en el movimiento estudiantil acreditaron un sobresaliente desempeño en la PSU. El establecimiento que lideró al lista sigue siendo el Instituto Nacional, que estuvo casi todo el año en paro, con 17 alumnos obtuvieron los 850 puntos. Le sigue el Colegio Tabacura con 8 y luego el Camilo Henríquez con 6. Un alumno del Liceo Barros Borgoño,que obtuvo puntaje nacional, deberá repeir cuarto medio por no haberse inscrito en el Plan Salvemos el Año Escolar.


La Prueba de Selección Universitaria (PSU), admisión 2012, fue rendida los pasados 12 y 13 de diciembre por más de 270 mil estudiantes en todo el país.

El mejor promedio Lenguaje-Matemáticas fue de 842 puntos, correspondiente a Vicente Parodi Cruzat, egresado del colegio Tabancura, en Santiago, que obtuvo 850 puntos en la prueba de Lenguaje y 834 en Matemáticas.

Además, 148 jóvenes lograron puntaje máximo nacional en la prueba de Historia, 133 en Matemáticas, 31 en Ciencias y 3 en Lenguaje.

De los alumnos destacados, 133 obtuvieron el máximo de puntaje en la prueba de Matemáticas, registrando una baja significativa en comparación con el año pasado cuando fueron 453.

Finalmente, un estudiante obtuvo el máximo de puntaje en el promedio de Matemática y Lenguaje. Se trata de Vicente Parodi del colegio Tabancura.

El establecimiento que lideró al lista sigue siendo el Instituto Nacional, donde 17 alumnos obtuvieron los 850 puntos. Le sigue el Colegio Tabacura con 8 y luego el Camilo Henríquez con 6.

Entre quienes obtuvieron puntaje nacional se encuentra Benjamín Golborne, hijo del actual ministro de Obras Públicas Laurence Golborne y egresado del Mayflower School, quien obtuvo 850 puntos en la prueba de matemáticas.

Los resultados de la PSU serán publicados de manera oficial este martes 3 de enero a las 23:00 horas, en el sitio de internet del Departamento de Evaluación, Medición y Registro (Demre), además de en las respectivas páginas web de las distintas universidades.

"El proceso se ha desarrollado con completa normalidad"

Tras una reunión con el Comité Ejecutivo del Consejo de Rectores, el director del Demre, Iván Silva, sostuvo que el proceso se ha desarrollado con completa normalidad y se refirió a la variación de los puntajes en la prueba de Matemáticas, la que este año tuvo 5 preguntas más que en versiones anteriores.

"Estamos dentro de la programación. Estamos terminando los ajustes de control de calidad, o sea, nosotros hacemos chequeos a mano para saber si el sistema esta entregando los puntajes correctamente. Tomamos, corregimos a manos las hojas de respuesta, más de mil, las chequeamos, constatamos y hasta ahora está todo bien", sostuvo Silva, por lo que aseguró que "estamos listos para entregar los resultados a la hora programada".

Al ser consultado por la prueba de Matemáticas, comentó que "los grados de dificultad de las pruebas se han mantenido muy constantes en el tiempo y solamente logran discriminar mejor a la curvita final de los 400 y tanto que había el año pasado y eso se atenúa un poquito este año, pero el grado de dificultad de la prueba se mantiene practicamente estable".

Puntaje nacional de colegio en toma

Diego Cruz, egresado del Liceo Augusto D'Halmar, de la comuna de Ñuñoa, fue uno de los 31 alumnos que obtuvieron 850 puntos en la prueba de Ciencias, a pesar que el establecimiento en donde estudiaba estuvo seis meses en toma.

Cruz, se mostró partidario del movimiento estudiantil e insistió en que las movilizaciones no eran impedimento para preparar la prueba.

Sostuvo que "apoyo totalmente el movimiento. O sea, por esto, por la preparación de la PSU no siempre pude estar como muy metido ahí, en el foco, pero siempre lo apoyé. De hecho, mi colegio estuvo en toma hasta los últimos días y tuve que hacer una preparación aparte, por mi cuenta".

"La verdad, creo que el movimiento tiene que seguir, porque lo que se está buscando es algo bueno, es algo muy necesario en la educación en Chile. Ahora, tal vez a mí me fue bien en la PSU, pero ojalá que en el futuro no sea la PSU con lo que se tenga que entrar" a la universidad, agregó.

Alumno del Barros Borgoño no terminó el cuarto medio y obtuvo Puntaje Nacional

Estudiante que obtuvo super puntaje en Historia recibe ofertas de universidades para estudiar becado y no puede aceptar ninguna. Debe repetir el año.Xavier Alejandro Delgado Moreno es uno de los 148 estudiantes que obtuvo Puntaje Nacional en la Prueba de Historia y Ciencias Sociales. Sin embargo, no terminó el cuarto medio, lo que no sólo lo obligará a dejar pasar la oportunidad de entrar con los mejores beneficios a la universidad que elija, sino que repetir su último año de enseñanza media.

Los días lunes 12 y martes 13 de diciembre Xavier asistió a rendir la Prueba de Selección Universitaria (PSU) al igual que varios de sus compañeros que, pese a saber que producto de las movilizaciones, tomas y rechazo al Plan del Gobierno Salvemos el Año Escolar, no sacaban nada con rendir la PSU porque no tendrían la calidad de agresado de enseñanza media.

El Liceo Municipal Manuel Barrros Borgoño, de la comuna de Santiago, fue uno de los primeros del país en irse a toma, situación que según Xavier provocó que este establecimiento no notificara a tiempo al Departamento de Evaluación, Medición y Registro Educacional (Demre), que los estudiantes de cuarto medio, por motivo de la toma y movilizaciones, no habían terminado su año académico.
La sorpresa y las ofertas

Xavier quiere estudiar Ingeniería Comercial o Ingeniería Civil Informática y aunque sabe que el próximo año no puede entrar a la universidad, sí pretende guardar su puntaje e ingresar el año subsiguiente, siempre y cuando apruebe su cuarto año medio.

"Total, el puntaje de la PSU dura dos años", reflexiona el joven que se sorprendió cuando recibió en su casa el llamado "de alguien del Ministerio de Educación que le dijo a mi mamá que había sacado Puntaje Nacional en Historia".

En su primer día como Puntaje Nacional, a Xavier le han "llovido" ofertas de becas y convenios de varias universidades como por ejemplo la Universidad Católica y la Universidad de Chile. "Ganas no me han faltado de decir sí, acepto, pero lamentablemente he tenido que rechazar las ofertas y explicar que aún no he terminado el cuarto medio".

Pese a que su liceo estuvo en toma más de 7 meses, el estudiante está muy agradecido de la formación académica que ha obtenido de la educación pública. "No tengo nada malo que decir de mi liceo, excelentes profesores y, pese a que no terminamos el cuarto medio, varios nos preparamos igual para dar la PSU ya que sabíamos que iba a servir de experiencia e íbamos a conocer cómo era el proceso".

Fueron pocos los estudiantes del Liceo Manuel Barros Borgoño que se inscribieron en el Plan Salvemos el Año Escolar... "prácticamente dos", según cálculos de Xavier. Quizá por lo mismo "yo soy uno de los pocos que puede decir que sacó puntaje nacional y repitió", cuenta el joven con evidente tono de orgullo